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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A metodologia de Deus em prover para seu povo





 O que é Metodologia?


Segundo o dicionário virtual de significados, metodologia significa o “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é “o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento”. Portanto, metodologia é “o campo em que se estudam os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento”.

Todos nós utilizamos a metodologia para realizar nossas atividades diárias. Uma dona de casa pensa em maneiras como melhor pode realizar todas as suas tarefas a fim de alcançar seu objetivo, que é manter o lar harmonioso. Um professor reflete cotidianamente sobre os melhores métodos que poderá utilizar para alcançar seus principais alvos: auxiliar no processo de aprendizagem de seus alunos e assessorá-los no desenvolvimento da cidadania. Um médico reflete em como poderá atuar com eficácia no combate às doenças que acometem seus pacientes e assim por diante. Independente da função que ocupamos na sociedade, todos nós utilizamos métodos (uns mais eficazes, outros menos) para tingirmos nossos objetivos.

Com Deus não é tão diferente. Ele, que É o nosso Criador, foi o primeiro a utilizar métodos na forma como lida com sua criação, sempre buscando o nosso bem e, sobretudo, a Sua glória. Todavia, a metodologia que Deus utiliza, em Sua soberania, é totalmente diferente daquela que utilizamos, em nossa limitação. Por essa razão, algumas vezes é possível não compreendermos o agir de Deus, achando que Ele não está operando em conformidade com Suas promessas para conosco. Quando isso acontece, podemos contemplar os vastos exemplos que as Escrituras Sagradas nos oferecem a fim de percebermos a metodologia de Deus em prover para Seu povo. Vamos a alguns desses exemplos:



Alguns exemplos da Bíblia sobre a metodologia de Deus em prover para seu povo.





Em Gênesis capítulos 6 a 9, Deus decide destruir o mundo e salvar Noé e sua família. Noé foi encontrado justo diante de Deus no sentido de que não se conformava com aquela geração perversa e vivia aflito no seio de uma sociedade pervertida. Por ter um propósito maior com relação àquele servo, Deus estabeleceu em Seu coração salvá-lo, bem como à sua família.

Porém, é interessante notar que Deus simplesmente não chegou até Noé, comunicou o Seu plano e o levou ao céu ou providenciou a arca por meio da qual ele seria salvo. Não! Dentro do Seu salvamento, o Senhor deu responsabilidades (e grandes) a Noé. Este teve que fazer muito esforço, física e espiritualmente, para obedecer a Deus. Noé precisou construir a arca com suas próprias mãos, o que durou quase cem (100) anos. E não somente isso, mas também teve que juntar alimento para manter a si, a sua família e a todos os animais; além de cuidar dos bichos (o que também dava muito trabalho) e, por fim, teve que esperar muito tempo para dar continuidade ao curso da vida. Sim, Deus o abençoou muito, mas Noé precisou que pôr a mão na obra e trabalhar!

A partir de Gênesis capítulo 12, vemos como Deus decidiu abençoar a família de Abraão e separá-lo para Sua glória. Ele o chamou, deu-lhe uma missão, mas quem teve que partir foi Abraão, com todos os seus possíveis dilemas e os de sua esposa. Foi Abraão quem precisou peregrinar a vida inteira em terra alheia, montar e desmontar tendas constantemente, organizar e administrar tudo o que Deus lhe deu, coisas que não foram fáceis. De fato, Deus o abençoou muito, mas ele teve que pôr o pé na estrada e confiar em Deus!

A partir de Gênesis capítulo 25, vemos como Deus decidiu separar para si a Jacó como linhagem para a descendência do Messias. Antes do seu nascimento, Deus já planejava o seu crescimento. Contudo, Jacó teve que trabalhar duro para possuir tudo o que Deus lhe havia prometido e ainda precisou aprender, por meio de muitas dores, cada lição de vida que o Senhor tinha para ele. Realmente, ele se tornou Israel, mas teve que lutar muito até receber a bênção de Deus.

Ainda no livro de Gênesis, a partir do capítulo 37, acompanhamos a saga de José para manter-se fiel a Deus apesar da inveja dos seus irmãos e das opressões que vivenciou. Vemos nesses capítulos que Deus decidiu fazer desse jovem hebreu um socorro para a humanidade. Ele seria um “tipo de Cristo”. Desde a infância, José recebia revelações divinas mostrando que seria abençoado. Porém, para tanto, José precisou antes ser escravo, trabalhar duro, cuidar daquilo que não lhe pertencia e demonstrar fidelidade, ficar preso e administrar cadeias até se tornar o segundo no reinado egípcio. Certamente José foi muito abençoado por Deus, mas tudo aconteceu através de muitíssimo sofrimento e trabalho.

Por fim, a partir de Êxodo capítulo 2, vemos como Deus decidiu poupar a vida de Moisés e separá-lo para uma grande obra. Ele faria isso e fez, mas Moisés teve que sofrer e trabalhar arduamente antes e durante a realização dessa obra. Ele precisou fugir e morar no deserto, depois teve que enfrentar a injustiça de Faraó, encarar a incompreensão do seu povo, lidar com seus dilemas pessoais e familiares e passar mais quase quarenta anos no deserto até chegar a Deus, pois à terra prometida ele não chegou mesmo. Sim, Deus o honrou, mas foi através de muito esforço e sofrimento.



Aplicação



Algumas vezes, é comum ouvirmos pessoas reclamando da vida e demonstrando indignação diante de tanto sofrimento. Algumas dessas pessoas viveram suas vidas para Deus e pagaram o preço por serem fiéis, mas em um dado momento da caminhada cristã não conseguiram mais enxergar os propósitos de Deus em Sua metodologia. Elas podem até chegar a crer que jamais na terra entenderão os propósitos de Deus com tanto sofrimento, mas uma coisa é certa: Deus é Bom e Ele cuida dos Seus. Na Sua palavra, há abundantes exemplos de como Ele se preocupa com Seus filhos, como Ele nos dá esperança de dias melhores e como todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam.

Certamente, na hora da dor maior, não será fácil aplicar tais conhecimentos, mas podemos confiar na misericórdia infinita do nosso Senhor, que não tem fim e é nova a cada manhã. O Senhor compreende quando estamos cansados e esgotados, Ele conhece nossos limites, mas o importante é confiarmos no Seu caráter, pois Ele nunca, jamais nos abandonará.

Existe um provérbio que diz que: “O único lugar no qual o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. Por isso, se quisermos ver as bênçãos do Senhor em nossas vidas, precisamos entregar confiantemente nossos caminhos a Ele e realizar a sua obra, pois apesar do sofrimento e muitas vezes através dele, Deus realiza Seus planos em nós.

            Todos esses homens citados nessa breve reflexão tiveram algo em comum: Eles deixaram um legado de fidelidade a Deus em meio ao sofrimento. Todos louvaram a Deus em meio à dor e quando tudo parecia não ter sentido, eles descansaram em Deus, crendo em Suas promessas!

Noé, ainda que vivendo em uma geração cujos pecados tinham chegado até o céu, manteve-se fiel ao Senhor, e não somente isso, mas também pregou o arrependimento até o momento de entrar na arca com sua família. Ele foi julgado como louco por causa de Deus, mas não desistiu e continuou a servir.

Abraão, por sua vez, creu contra a esperança. Não obstante o fato de já ser avançado em idade, não apenas acreditou que seria pai de uma grande nação como também não hesitou em oferecer seu único filho, crendo piamente que Deus cumpriria Sua promessa independente de qualquer coisa. Ele permaneceu fiel a Deus mesmo quando “parecia” que o Senhor militava contra ele.

Jacó também deixou um grande legado. Apesar dos erros da juventude, demonstrou ao longo da vida sua confiança no Senhor e aprendeu as lições que fizeram dele o Israel de Deus. Esse homem creu em Deus, mesmo quando tudo parecia ir contra ele; e mesmo quando estava colhendo as consequências do seu pecado, demonstrou humildade para reconhecer e se arrepender.

Sobre José sobram exemplos em sua vida para demonstrar o quanto aquele jovem se dedicou a Deus e manteve-se fiel até nos momentos mais difíceis e humilhantes. Ele sempre creu que Deus tinha o melhor para ele e sua família, mesmo quando tudo parecia perdido.

E, por fim, Moisés deixou o legado de que com fé em Deus todas as coisas são possíveis: o mar se abre, das pedras jorra água, o deserto se torna abrigo e de onde não se espera nada, tudo surge: a esperança de dias melhores.

O pastor Hernandes Dias Lopes (2014), em seu livreto Encare a crise e louve a Deus, nos aponta o seguinte questionamento:



Será que poderemos tanger as nossas harpas e exaltar o nosso Deus em toda circunstância, mesmo nas horas difíceis? Diante da dificuldade, vamos calar a nossa boca e nos deixar levar por amargura e ressentimento? Só quando a graça de Deus age em nós é que podemos ainda tocar nossos instrumentos e proclamar um hino de louvor ao Deus vivo na hora do cerco: quando chegam a dor, a enfermidade, a crise financeira, o problema familiar, o choro, a angústia, a injustiça, a opressão (p. 12-13).



Na vida cristã é assim: Independente das lutas que enfrentamos ou enfrentaremos, podemos confiar que Deus está no controle de tudo e Ele sempre faz o que realmente é o melhor para nós.



Vamos confiar que Deus quer o melhor para nós.



Compreender os métodos que Deus em sua grandeza utiliza para nos fazer chegar a um determinado "bem" às vezes não é fácil. Na matemática divina fatores negativos produzem resultados positivos. Deus em sua metodologia se vale do fracasso para produzir sucesso, das perdas para produzir ganhos, da fraqueza para produzir força, da necessidade para produzir provisão e da luta para produzir vitória. (Filipi Rosálio).





“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto”.

(Rm 8.28)


sábado, 19 de maio de 2012

Amigos de Cristo

Milton Júnior,
amigo eleito de Cristo.
   



Introdução

O Dicionário Aurélio define a amizade como: o sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual. No entanto, a Bíblia vai mais além quando o assunto se refere a Deus. Ela nos diz que amizade com Deus resulta em paz e vida eterna em Cristo (Rm 5:1), pois éramos desde o ventre materno inimigos dEle (Ef 2:3). Desse modo, o que Jesus nos ensina sobre sermos Seu amigo também?

João 15:12-17.

1. Os amigos de Cristo amam as pessoas como Ele mesmo os ama (v.12-13);
2. Os amigos de Cristo têm como principal característica o amor obediente (v.14);
3. Os amigos de Cristo conhecem com intimidade a Sua Palavra (v.15);
4. Os amigos de Cristo são frutíferos estimulados pela eleição e possuem comunhão com Deus (v.16);
5. Os amigos de Cristo amam porque Cristo mandou e ensinou a fazer (v.17);
6. Ser amigo de Cristo é resultado de Sua soberana vontade, a qual nos motiva a sermos obedientes e frutíferos, doando a todos o mesmo amor que nos foi doado, o perfeito amor divino.



Amigo Verdadeiro – Sacrifício

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele foi traspassado pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos”

(Is 53:4-6)


Ilustração
 
Quando Fox, líder dos Quaquers, foi encarcerado em um porão sujo e desagradável, um dos seus amigos foi a Oliver Cromwell e ofereceu-se para ficar no lugar do líder. Cromwell, muito impressionando com este oferecimento, perguntou aos grandes do seu conselho:
- Qual de vós faria tal coisa por mim, se eu estivesse na mesma situação? Cromwell não pôde aceitar a oferta, pois era contra a lei, mas estava ad¬miradíssimo de ver uma amizade tão profunda e sincera.
Estando nós condenados à morte eterna, Cristo se ofereceu para morrer em nosso lugar.

sábado, 7 de abril de 2012

A Páscoa do Cristão!



Por Cecília N. de Oliveira

Esse final de semana é muito especial para os cristãos. Isto porque comemoramos a Páscoa.
Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem e refere-se a uma comemoração cristã muito antiga, iniciada ainda no Antigo Testamento, na época do Primeiro Êxodo dos Hebreus, os quais saíram do Egito em rumo à Canaã, a terra prometida, como ficou conhecida.



Na Primeira Páscoa, os hebreus, escravos no Egito, foram ordenados a comerem cordeiro assado, pães sem fermento e ervas amargas. Além disso, eles também foram orientados a passarem o sangue dos cordeiros nas obreiras das portas, a fim de identificarem aquelas famílias que serviam a Deus fielmente. Eles assim o fizeram e durante a noite, diz a Bíblia que um anjo do Senhor feriu todos os filhos primogênitos do Egito e os hebreus ficaram a salvo, através do sangue do cordeiro, sendo libertos do jugo da escravidão e saindo apressadamente em direção à jornada que duraria 40 anos no deserto, em busca da terra prometida.



Muitas pessoas não entendem, mas a primeira Páscoa tem uma relação íntima com a Páscoa retratada na Bíblia no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos. O cordeiro que os hebreus sacrificaram e comeram no Egito era um símbolo de Jesus, o Cristo, o Cordeiro de Deus que viria ao mundo para ser sacrificado em favor dos homens, levando sobre Si os seus pecados e trazendo a salvação.





Assim como havia prometido, Deus providenciou um meio para que os homens (todos pecadores) pudessem se achegar a Ele que é Santíssimo Eternamente. Esse meio foi que um Justo pagasse o castigo que nós merecíamos. Esse castigo, segundo Romanos 3:23, é a morte. Assim, Jesus, o Filho de Deus, veio ao mundo, nasceu de uma virgem, viveu integralmente sem pecado e ao cabo de aproximadamente 33 anos, entregou-se em sacrifício perfeito em favor da humanidade.



A morte e a ressurreição de Cristo foi o maior de todos os eventos para os cristãos, pois isso é o que de fato lhes assegura a salvação eterna, a comunhão com Deus e a genuína paz. A morte de Jesus Cristo não foi uma derrota nem um evento para ser relembrado com tristeza e insatisfação, pois Ele ressuscitou! Por isso a Páscoa é uma comemoração tão solene. É algo que deveria ser relembrado com toda a reverência e gratidão. Jesus, o Deus Perfeito, veio ao mundo não somente para efetuar curas e milagres, mas o maior de todos os Seus milagres foi a morte e a ressurreição. Isso é motivo de toda a alegria, pois Ele não somente morreu, mas vive hoje e intercede por nós!



Quanto aos símbolos genuinamente pascoais, podemos dizer que são:

A Cruz (que significa o castigo pelo nosso pecado – a morte de Cristo)



O Cordeiro (que significa o Justo que veio pagar a pena dos malfeitores, ou seja, todos os homens pecadores);



A Ressurreição (que significa a vitória sobre a morte, sobre o pecado e o triunfo do plano de Deus para a salvação do homem)



A Salvação (que é o resultado direto da Páscoa, ou seja, todos aqueles que crerem nesse sacrifício perfeito e espontâneo de Cristo na cruz e o têm como único mediador para com Deus recebe a salvação eterna, de graça);



O Pão (que significa o corpo de Cristo que foi mortificado em favor dos homens)



E o Vinho (que significa o sangue que Cristo verteu na cruz para purificar o homem dos seus pecados).



Celebremos a Páscoa de Cristo, a comemoração de tudo aquilo que Ele fez por nós e continua fazendo: guardando-nos de todo o mal, livrando-nos do pecado que tão de perto nos acedia, intercedendo por nós em nossas fraquezas e guiando-nos rumo ao céu!

Essa é a verdadeira páscoa e todo cristão deveria não somente durante alguns dias, mas durante toda a sua vida, esforçar-se para viver uma vida em resposta à graça de Deus para consigo.


Que Deus nos abençoe ricamente com essas reflexões.

terça-feira, 6 de março de 2012

Envolvido Ou Comprometido Com Jesus Cristo?


Milton Júnior,
discípulo de Jesus Cristo.


Tema: Abnegação na vida cristã.
Objetivo: Demonstrar através do próprio ensino de Jesus Cristo que servi-Lo exige comprometimento sacrificial.

Introdução

Envolvimento e comprometimento são duas palavras que podem parecer semelhantes ou iguais, mas não são... Envolvimento traz, dentre outras, a idéia de enredar, seduzir, cativar, confundir, rodear, cercar, ocultar, dissimular, turvar, etc. Comprometimento, por sua vez, traz a idéia de sujeitar, empenhar, arriscar, expor ao perigo, tomar compromisso, assumir responsabilidade grave, etc.
Para ilustrar de forma mais prática veja uma refeição em que possamos comer ovos fritos de galinha com salsichas de frango... Hum, que delícia! Observe que, apesar de os ovos e as salsichas poderem vir do mesmo tipo de animal, galinhas e frangos, há uma diferença extrema e vital em suas relações com o nosso lanche. E qual é? A galinha está apenas envolvida, pois, para que haja ovos é necessário que ela esteja viva para pô-los; o frango está comprometido, já que ele precisa morrer para se fazer salsichas de frango. Percebe a diferença? Ovos = Vida. Salsichas = Morte.
Jesus Cristo utiliza semelhantemente esta mesma tensão ao nos conclamar para segui-Lo. Você acha que Ele quis dizer que fôssemos envolvidos ou comprometidos com a vida cristã?

Lucas 14: 25-33.

[25] Ora, iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, disse-lhes: [26] Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo.
[27] Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo.
[28] Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? [29] Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, [30] dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. [31] Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? [32] No caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. [33] Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.

1. As Grandes Multidões... (v.25-26).
Sabemos que os que seguem as multidões jamais serão seguidos por ela. As pessoas, de um modo em geral, estão sempre interessadas em fazer qualquer coisa por seus próprios interesses convenientes. Jesus Cristo estava constantemente cercado por muitas pessoas aproveitadoras, queriam apenas usufruir transitoriamente dos Seus milagres, mas não queriam deixar tudo para segui-Lo. Ele as rechaçou quando as convidou ao compromisso sacrificial...
As “multidões” estão por todo lugar buscando alguma situação da qual possa tirar proveito. Elas querem tudo e não compartilham nada. Elas querem assistencialismo, não transformação. Elas são espiritualmente avarentas e no trono do seu coração reina o ego ao invés de Jesus Cristo. As “multidões” estão interessadas em envolvimento descompromissado.
Estamos envolvidos ou comprometidos com as multidões? Estamos envolvidos ou comprometidos com Jesus Cristo?

2. Os Discípulos Levam Sua Cruz... (27).
 A cruz era sinal de vergonha e morte para os judeus, pois somente as piores pessoas daquela sociedade eram crucificadas. Será que Jesus Cristo queria dizer que o cristianismo genuíno era deliberadamente imoral e injustificavelmente penoso? Não! Ele teve a intenção de transmitir a idéia de sacrifício.
Se desejamos segui-Lo devemos assim fazer sabendo que há uma ordem imutável em Seu reino: Jesus Cristo, o SENHOR, deve estar em primeiro lugar em nossas vidas! Isso significa que a Sua vontade deve triunfar sobre o nosso apego a tudo o que humanamente confortável e conveniente a despeito das nossas responsabilidades para com a Verdade. Tal é o ofício de um verdadeiro discípulo: comprometimento fatal ao invés de envolvimento superficial. Se amamos Jesus Cristo acima de nós mesmos os significados comuns de vida e morte são irrelevantes para nós e viver para Cristo ou morrer para Cristo será a mesma sentença.

3. O preço da Cruz... (28-33).
Seguir Jesus Cristo possui um preço... E quanto custa segui-Lo? Custa tudo! Custa a renúncia de toda uma vida de pecados ilusórios, de religiosidade insignificante e de egocentrismo vulgar, mas requer o comprometimento fatal para vivermos de modo que tudo o que somos, temos e seremos seja explicitamente do inteiro agrado e uso da vontade de Jesus Cristo.
As “multidões” estão naturalmente envolvidas com Jesus Cristo porque este é o seu estilo de vida, é tudo o que deseja saber e fazer, enquanto que o discípulo está intimamente comprometido com Ele, disposto tanto a viver em piedade quanto a morrer honrosamente pela causa do seu SENHOR e SALVADOR. Estamos em meio às “multidões” ou levando nossa cruz sob os passos do Mestre?