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sábado, 7 de abril de 2012

A Páscoa do Cristão!



Por Cecília N. de Oliveira

Esse final de semana é muito especial para os cristãos. Isto porque comemoramos a Páscoa.
Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem e refere-se a uma comemoração cristã muito antiga, iniciada ainda no Antigo Testamento, na época do Primeiro Êxodo dos Hebreus, os quais saíram do Egito em rumo à Canaã, a terra prometida, como ficou conhecida.



Na Primeira Páscoa, os hebreus, escravos no Egito, foram ordenados a comerem cordeiro assado, pães sem fermento e ervas amargas. Além disso, eles também foram orientados a passarem o sangue dos cordeiros nas obreiras das portas, a fim de identificarem aquelas famílias que serviam a Deus fielmente. Eles assim o fizeram e durante a noite, diz a Bíblia que um anjo do Senhor feriu todos os filhos primogênitos do Egito e os hebreus ficaram a salvo, através do sangue do cordeiro, sendo libertos do jugo da escravidão e saindo apressadamente em direção à jornada que duraria 40 anos no deserto, em busca da terra prometida.



Muitas pessoas não entendem, mas a primeira Páscoa tem uma relação íntima com a Páscoa retratada na Bíblia no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos. O cordeiro que os hebreus sacrificaram e comeram no Egito era um símbolo de Jesus, o Cristo, o Cordeiro de Deus que viria ao mundo para ser sacrificado em favor dos homens, levando sobre Si os seus pecados e trazendo a salvação.





Assim como havia prometido, Deus providenciou um meio para que os homens (todos pecadores) pudessem se achegar a Ele que é Santíssimo Eternamente. Esse meio foi que um Justo pagasse o castigo que nós merecíamos. Esse castigo, segundo Romanos 3:23, é a morte. Assim, Jesus, o Filho de Deus, veio ao mundo, nasceu de uma virgem, viveu integralmente sem pecado e ao cabo de aproximadamente 33 anos, entregou-se em sacrifício perfeito em favor da humanidade.



A morte e a ressurreição de Cristo foi o maior de todos os eventos para os cristãos, pois isso é o que de fato lhes assegura a salvação eterna, a comunhão com Deus e a genuína paz. A morte de Jesus Cristo não foi uma derrota nem um evento para ser relembrado com tristeza e insatisfação, pois Ele ressuscitou! Por isso a Páscoa é uma comemoração tão solene. É algo que deveria ser relembrado com toda a reverência e gratidão. Jesus, o Deus Perfeito, veio ao mundo não somente para efetuar curas e milagres, mas o maior de todos os Seus milagres foi a morte e a ressurreição. Isso é motivo de toda a alegria, pois Ele não somente morreu, mas vive hoje e intercede por nós!



Quanto aos símbolos genuinamente pascoais, podemos dizer que são:

A Cruz (que significa o castigo pelo nosso pecado – a morte de Cristo)



O Cordeiro (que significa o Justo que veio pagar a pena dos malfeitores, ou seja, todos os homens pecadores);



A Ressurreição (que significa a vitória sobre a morte, sobre o pecado e o triunfo do plano de Deus para a salvação do homem)



A Salvação (que é o resultado direto da Páscoa, ou seja, todos aqueles que crerem nesse sacrifício perfeito e espontâneo de Cristo na cruz e o têm como único mediador para com Deus recebe a salvação eterna, de graça);



O Pão (que significa o corpo de Cristo que foi mortificado em favor dos homens)



E o Vinho (que significa o sangue que Cristo verteu na cruz para purificar o homem dos seus pecados).



Celebremos a Páscoa de Cristo, a comemoração de tudo aquilo que Ele fez por nós e continua fazendo: guardando-nos de todo o mal, livrando-nos do pecado que tão de perto nos acedia, intercedendo por nós em nossas fraquezas e guiando-nos rumo ao céu!

Essa é a verdadeira páscoa e todo cristão deveria não somente durante alguns dias, mas durante toda a sua vida, esforçar-se para viver uma vida em resposta à graça de Deus para consigo.


Que Deus nos abençoe ricamente com essas reflexões.